Postado em 28/04/2024, Pastor Washington Luiz da Silva
“Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como
recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai,
para que possais progredir cada vez mais. 2Porque vós bem sabeis que
mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus. 3Porque esta é a vontade de
Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação; 4Que cada um de
vóssaiba possuir o seu vaso em santificação e honra; 5Não na paixão da
concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus. 6Ninguém iluda ou
defraude a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas
estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. 7Porque não nos
chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação. 8Portanto, quem
despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o
seu Espírito Santo.” ( I Tessalonicenses 4.1-8)
O apelo à santificação é enfático. Vem de Deus a determinação para
todos os cristãos; normas de pureza e santidade relacionadas à vida prática:
“...rogamos e exortamos no Senhor Jesus, assim como recebestes de nós, de
que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais
progredir ...” (v.1). Sendo assim, o Senhor adverte aos cristãos dos penhascos o
que os impede de progredir: “...que vos abstenhais da prostituição” (v.3). O
cristão precisa ser moralmente puro. O termo “puro” significa livre de toda
mácula da lascívia. Ele deve abster-se de todos os atos, palavras, pensamentos
que incitam manifestações incompatíveis com a sua vida ressurreta.
A segunda advertência diz: “Que cada um saiba possuir o seu vaso em
santificação e honra” (v.4). Os intérpretes se divergem na aplicação da palavra
“vaso”, em três interpretações. Neste caso, vou optar pela referência ao corpo do
cristão. Paulo foi um vaso escolhido a serviço de Cristo: “Disse o Senhor a
Ananias: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu
nome perante os gentios, e os reis, e os filhos de Israel” (Atos 9.15). O corpo do
cristão é habitação do Espírito Santo. Então, a ordem implícita nessa advertência
é que o cristão deve ter maturidade espiritualsuficiente para não permitir que seus
impulsos lhe estraguem a honra e a santidade cristã.
A terceira advertência é que: “Ninguém iluda ou defraude a seu irmão
em negócio algum...” (v.6). Essa advertência combate os desvios morais que são
praticados por cristãos; são erros vergonhosos e imorais cometidos na vida
interna da igreja, e que trazem danos com prejuízos irreparáveis. Iludir ou
defraudar seu irmão é sedução, é uma prática ilícita condenada, é impureza que
exerce efeitos devastadores sobre o cristão, sobre o lar, sobre a igreja. É um
pecado debilitador, que sufoca qualquer inclinação para a espiritualidade que o
cristão poderia ter.
De seu pastor e amigo
Pastor Washington Luiz da Silva
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