Postado em 31/03/2024, Pastor Washington Luiz da Silva
“Escolhi o caminho da fidelidade; propus-me seguir os teus juízos.” (Salmo 119.30)
O salmista declara sua decisão pessoal e incondicional em andar pelo
caminho da fidelidade. Percebe-se que fidelidade é algo bem pessoal. Quem
decide pela fidelidade, o faz motivado pelo caráter imutável de Deus e pela
Sua pronta disposição que permanece para sempre. “Se formos infiéis, ele
permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo” (II Tm 2.13). A fidelidade
de Deus é o fundamento sólido e inabalável da realidade. Por isso, a aliança
divina é inviolável, a sua Palavra é firme e insuperável; suas promessas são
confiáveis. O perdão está enraizado na fidelidade divina (I Jo 1.9), assim
como vencer as mais duras provações.
Deus é imutável: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm lá do
alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou
sombra de mudança” (Tg 1.17); essa constância de Deus é a antítese de
tudo que é instável, mutável, imprevisível, variável. Por Deus, a nossa
fidelidade não deve se ancorar no ambiente; mesmo que seja um lugar de
perigo do ponto de vista espiritual, o cristão deve ser fiel e firme diante das
tribulações. Outra lição é que a fidelidade é recurso contra os desafios da
conformação. “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos
pela renovação do vosso entendimento” (Rm 12.2). A nossa fidelidade é a
Deus acima de tudo. Portanto, os valores assumidos precisam ser peneirados
na vontade de Deus.
Não estamos desamparados, vivendo a própria sorte: “...de maneira
alguma deixarei você, nunca jamais o abandonarei” (Hb 13.5); Deus
presente nos habilita com recursos para sermos fiéis, e em Jesus temos
exemplos disso: “e da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha [...] Àquele
que nos ama e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados...” (Ap
1.5); d’Ele recebemos o Espírito Santo que em nós habita e nos guia em toda
a verdade: “Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará
em toda a verdade...” (Jo 1613), e não nos deixará falar com “palavras que
a sabedoria humana ensina, mas com as que o Espírito Santo ensina...”
(I Co 2.13).
De seu pastor e amigo
Pastor Washington Luiz da Silva
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