Mudança interior

Postado em 03/12/2023, Pastor Washington Luiz da Silva

Porque a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.”( Romanos 1.17)


A vida de testemunho do cristão começa com a sua conversão. Essa ação representa um retorno, meia volta em que a presença transformadora de Cristo dá um novo sentido, um novo rumo à vida. Isso tem a ver com as questões de conduta, comportamento, estilo de vida incluindo hábitos e costumes. O que ocorre na vida do cristão é uma reviravolta. Novas coisas tomam o lugar das velhas coisas, que são abandonadas: “se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (II Co 5.17). O que fica muito evidente na nova vida é a sensibilidade e cuidado para não dar lugar ao pecado, e a prática da justiça.


O cristão sensível à presença destruidora do pecado evita danos, e suas ações ficam mais justas e coerentes, evitando entristecer “o Espírito Santo de Deus, no qual vocês foram selados...” (Ef 4.30). Infelizmente, a justiça que deve ser vivida e praticada pelos cristãos vem sendo atropelada pelo erro, pelo fato de os cristãos tratarem o pecado como coisa comum, sem importância, sem poder de agressão à vida humana, tornando-a insuportável, opressiva, doentia nos seus relacionamentos: “mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós, de modo que não vos ouça” (Is 59.2).


A justiça a ser praticada pelo cristão deve ser norma e não exceção. A igreja é uma comunidade que pratica a justiça. Nós somos essa igreja! Por isso, devemos ter atenção redobrada para que o pecado não influencie os atos por nós praticados: “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências; nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado como instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como redivivos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça” (Rm 6.12-13). Há urgência nesse princípio, porque dele depende a grandeza da justiça em sua vida.


Quando Jesus disse: “Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus” (Mt 5.8), descreve a justiça muito superior à dos mestres da lei e dos fariseus. A palavra “puro” mostra a necessidade. O coração foi feito para Deus, para confiar nele e amá-lo. Ter um coração impuro é preocupante, porque abriga coisas que ocupa o lugar de Deus, ou diminui a fé e amor por Ele, e desencadeia práticas não condizentes com a vida cristã. Busque em Deus o que só Ele pode fazer. Não é de aperfeiçoamento moral que necessitamos, mas de vida nova radical e sobrenatural, independente do nosso controle. É isso que Jesus espera dos justos que vivem pela fé.


De seu pastor e amigo,

Pastor Washington Luiz da Silva

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